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LAVRAS: SERÁ QUE A COPASA TERIA SIDO USADA PARA INTERFERIR NAS ELEIÇÕES NA CIDADE?

Passada a eleição, fim do racionamento de água Lavras: só coincidência?

Foi só passarem as eleições, numa coincidência altamente suspeita. A Copasa enviou no último dia 11, quatro dias após as eleições em Lavras, um comunicado à prefeita Jussara Menicucci suspendendo o vergonhoso racionamento de água na cidade, após chover por um dia, e depois de cerca de 37 dias de sofrimento da população. Tudo isso, estranhamente, em período eleitoral. A falta crônica de água em todos os bairros de Lavras foi usada por partidários do candidato contrário à atual prefeita para acusá-la de ser a culpada pelo problema. Jussara, ao contrário do que essas pessoas alardeavam pela cidade, inclusive atiçando em grupos de Whatsapp e Facebook a animosidade contra ela, ela cobrava diuturnamente os responsáveis pela concessionária. E abriu um processo para substituir a Copasa na cidade. O município e o Judiciário aplicaram pesadas multas contra a empresa, sem sucesso. Parecia haver uma aparente intenção de levar ao máximo a insatisfação popular que, naturalmente, poderia se voltar justamente contra a prefeita Jussara, que era candidata à reeleição, e beneficiando de alguma forma o outro candidato. Há comentários até sobre uma suposta reunião que teria acontecido entre um certo candidato, um senador e o próprio governador sobre um possível uso dessa suposta tática de guerra política. Cremos que esse episódio mereceria, talvez, uma investigação do Ministério Público. As suspeitas de uma possível tentativa de prejudicar a então candidata Jussara devem ser investigadas com todo o rigor. Se for comprovado que uma empresa do Estado teria sido usada, deliberadamente, para interferir numa eleição municipal, isso seria absurdo e inaceitável.