BLOG DO ANDRÉ LUIS FONTES

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A Prefeitura Municipal de Lavras revelou que a gestão do prefeito cassado pelo TSE Marcos Cherem teria recebido R$ 3.280.000,00 da Caixa Econômica Federal para que este banco assumisse a folha salarial dos servidores a partir de 31 de julho, através de um contrato de dispensa de licitação. E como se recorda, a substituição do Banco do Brasil pela Caixa foi feita em clima de muita confusão. Desse total, R$ 3.080.000,00 teriam sido depositados na conta salário para que a gestão cassada conseguisse pagar a folha do último mês, incluindo as exonerações de seus cargos de confiança. Assim, os servidores terão de continuar a receber, pelo menos por enquanto, os seus salários pela Caixa, para evitar mais transtornos. O Banco do Brasil tenta reaver na Justiça o pagamento da folha e a prefeitura não tem a menor condição de devolver à Caixa o dinheiro que teria sido recebido pela gestão cassada de Marcos Cherem.

O vereador Cleber Pevidor (foto) denunciou hoje em seu programa na rádio Cultura que o prefeito cassado Marcos Cherem teria deixado o caixa da prefeitura "zerado", supostamente para dificultar o pagamento dos servidores municipais. O ex-prefeito, segundo Pevidor, teria adiantado a quitação de diversas contas do município com empresas, algumas que venceriam até fevereiro do ano que vem, com o intuito, parece, de não deixar dinheiro em caixa para que o prefeito Silas Costa Pereira honrasse o pagamento dos servidores até mesmo antes do quinto dia útil. A revelação causou uma onda de indignação na cidade.

Durante a Audiência Pública realizada no auditório da Escola Municipal Dra. Dâmina, que ficou lotado, para discutir e debater as prioridades das despesas públicas, investimentos e o programa de governo da nova Administração de Lavras, foi apresentada a estimativa do Orçamento total do município para o ano de 2015. Deve ser de R$ 259.175.374,15 , com pouca diferença em relação ao fixado para este ano, de R$ 252.985.100,00 .Estiveram presentes representantes da sociedade, associações de bairro e outras entidades sem fins lucrativos.

Considerando a rescisão do contrato administrativo 216/14 a se realizar em 30 de setembro, cujo termo foi firmado pela ex-Secretária Municipal de Meio Ambiente de Marcos Cherem e a empresa SFH Conservação e Construção Ltda.; considerando a negativa da segunda colocada da licitação em assumir o contrato nos mesmos preços praticados; considerando também que o município não dispõe de maquinário, equipamentos e pessoal adequados à prestação dos serviços de coleta, transporte e destinação final do lixo urbano, e considerando tratar-se de serviço indispensável e essencial à saúde pública e interesse social, o prefeito Silas Costa Pereira decretou Situação de Emergência no Município de Lavras, a partir de 26 de setembro, em face da necessidade URGENTE e emergente de contratação de empresa única e especializada em limpeza pública, para prestação dos serviços de coleta, transporte e destinação final do lixo urbano. Ficou assim autorizado o atual Secretário Municipal de Meio Ambiente, Rogério Gi