BLOG DO ANDRÉ LUIS FONTES

A greve geral que deve atingir todos os departamentos da prefeitura de Lavras a partir desta segunda 16 deve ter a adesão de médicos efetivos, vigias patrimoniais(o que afetará a segurança de escolas), motoristas da Educação e Saúde, servidores da Vigilância Sanitária, setores da UPA, AME's(que não devem abrir para atendimento), além de cozinheiras e auxiliares de serviços gerais(o que atingirá o funcionamento das escolas municipais), obras(paralisando as operações tapa-buracos). Professores, que possuem estatuto separado dos demais, já se solidarizaram com os demais servidores. O prefeito José Cherem ainda resiste à retirada do projeto causador do caos que deve se abater sobre a cidade, apesar das pressões por um recuo. A votação ocorrerá nesta segunda-feira, quando os servidores já estarão em greve.

Escolas(serviços gerais, cozinheiras, monitores de creche), UPA, postos de saúde, creches, secretarias, segurança patrimonial, AMEs, etc. Todos esses setores serão afetados por conta da greve geral, por tempo indeterminado, decidida em assembleia pelos servidores efetivos da prefeitura de Lavras, contra o projeto do prefeito José Cherem que corta direitos e progressões e faz mudanças catastróficas no estatuto da categoria. O prefeito também fez aprovar um "aumento" de 9 centavos para os servidores, o que causou indignação em toda a cidade, além de virar motivo de chacota nacional. O ofício(foto) comunicando legalmente Cherem sobre o início da greve na próxima segunda-feira 16 foi protocolado ontem na sede do Executivo municipal, quando começou a correr o prazo formal de 72 horas. Serão mantidos 30% dos serviços essenciais, conforme exige a lei. 

Os servidores municipais de Lavras aprovaram, em Assembleia Geral na última sexta 6, o indicativo de greve geral, que deve atingir todos os setores da prefeitura, caso os vereadores aprovem o projeto do prefeito José Cherem que retira vários direitos e progressões na carreira. A comunicação formal será enviada para a prefeitura nesta segunda-feira, quando começará a contar o prazo legal de 72 horas úteis, que terminará na outra segunda 16.Tal projeto vem tirando o sono dos edis da base do Chefe do Executivo, que temem os efeitos catastróficos de uma eventual aprovação "do jeito que está". Com a ameaça de paralisação inclusive de médicos, vigias patrimoniais, servidores da educação, obras, setores administrativos, e da consequente revolta da população contra eles e o prefeito, vários já admitiram que vão ter de "mudar o voto". E voltam a defender a retirada do projeto, para um "amplo debate" com os servidores, que serão duramente atingidos se o projeto pass