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| Sede da Reitoria no Campus da Universidade Federal de Lavras |
O Reitor da UFLA, contrariando o que teria sido acordado com os servidores técnico-administrativos da universidade, estaria descumprindo as suas promessas de campanha. Segundo um dos integrantes da comissão dos técnicos-administrativos informou em um grupo de WhatsApp da UFLA:
"Foi definido que não poderá haver mais de 20% da força de trabalho do quadro efetivo em PGD parcial — medida que me causa profunda indignação."O PGD é o Programa de Gestão de Desempenho criado pelo Governo Federal na gestão do Presidente Jair Messias Bolsonaro. Os funcionários que participam desse programa recebem uma lista de metas e no final do mês precisam terminar essas metas. Ele é bom para os servidores que desejam ter mais flexibilidade e trabalham corretamente. Essa é uma forma mais moderna de gestão. No modelo tradicional, o do ponto eletrônico, o funcionário bate o ponto na entrada e na saída do trabalho. Isso prova apenas que ele esteve presente na universidade. Mas o que importa de verdade é o serviço realizado e não a quantidade de horas que ele esteve dentro da UFLA. Isso mostra que a atual administração parece ter uma mentalidade ultrapassada. Isso é ruim porque desestimula os bons funcionários que vinham se dedicando para cumprir as metas do PGD. Segundo um técnico que não quis se identificar, o clima entre a categoria dos técnico-administrativos é de extrema decepção. Segundo informado por um dos servidores da UFLA, somente um setor tem liberação total do PGD. E esse é um dos maiores setores da administração da UFLA. Somente os funcionários desse setor devem alcançar quase esses 20%. A questão que tem dominado as reclamações sobre o PGD dos técnicos-administrativos é: Com base em que a administração resolveu mudar um sistema de trabalho que vinha funcionando tão bem? Para uma das funcionárias: "É um retrocesso para os ganhos da categoria, principalmente ganho em qualidade de vida." Para outra funcionária: "A gente faz das tripas coração pra sair tudo da melhor forma possível, pesquisa, passa horas e horas avaliando e estudando, só pra ser barrado por motivos aleatórios e, sempre, de boca a boca." Segundo uma outra técnica da UFLA, muitos funcionários que votaram no atual reitor estão muito decepcionados e julgam que foram enganados com promessas de campanha. A maior parte dos técnicos votaram no Reitor na última eleição, mas muitos, se pudessem voltar atrás, teriam votado no Márcio. Alguns técnicos que apoiaram o Márcio na última eleição estão dizendo para os que se dizem enganados: "Agora faz o S".
