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DEMISSÕES NA UFLA NÃO CONVENCEM Seria um movimento político? Tomara que não

Vista aérea de parte do Campus da UFLA: 148 demissões de terceirizados

O reitor da Universidade Federal de Lavras, João Chrysóstomo de Resende Júnior, anunciou nesta semana a "necessária" demissão de 148 pessoas terceirizadas, sob a justificativa de corte de verbas do Ministério da Educação. Que aliás foram cortes para todas as universidades federais. Porém, para uma gigante como a UFLA, o que representa em suposta economia o corte, visto na cidade como absurdo, de 148 pais e mães de famílias? A muitos não convence. Em um ano de eleições presidenciais, polarizada entre um candidato de direita, Bolsonaro, e um ex-presidiário cujo partido de esquerda quase quebrou a Petrobras em desvios bilionários, soa estranho esse movimento condenável socialmente da universidade. Visto que, como parece, muitos integrantes do quadro docente teriam nitidamente preferências políticas de esquerda. A pretensa economia supostamente desejada pela universidade com o corte lamentável e desmedido desses trabalhadores naturalmente revoltou parte da sociedade lavrense, que sequer imagina o que isso impactará no orçamento da instituição, que é como uma mini cidade dentro de Lavras. Vão fazer os cortes, mas ficará no ar uma dúvida insistente: a que preço social e econômico?