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"PASSE NO RH": PARECE QUE RECOMEÇARAM AS PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS NA PREFEITURA DE LAVRAS

A frase deve ser levada a sério por servidores eventualmente perseguidos por convicções políticas divergentes do prefeito de plantão

Além do autor deste blog, colocado arbitrariamente em "disponibilidade" pela Diretoria de Vigilância Patrimonial, já comerçaram a chegar a nós outros relatos de possível perseguição política, antes do prazo vedado pela Justiça Eleitoral para mudanças de setor ou outras formas de assédio moral contra servidores públicos. Um nos informou que lhe pediram: "passe no RH", para possivelmente lhe mandarem para a "UFLA". Outros foram mandados para "aeroporto", "Caic", etc. A um outro, em desvio de função (como mais de 60% dos servidores municipais), lhe foi determinado a volta ao setor de Obras. Caberia uma denúncia formal ao Ministério Público. Como exemplo: um servidor público perseguido por suas convicções políticas será indenizado por município do oeste do Estado do RS em R$ 10 mil, a título de danos morais. A decisão acaba de ser confirmada pela 1ª Câmara de Direito Público do TJ do Estado do Rio Grande do Sul. Segundo os autos, o agente foi removido para outra secretaria sem a devida fundamentação legal, logo após a posse do novo prefeito, seu inimigo político declarado. O servidor acredita que a transferência ocorreu por motivações políticas, tanto que seu cargo anterior foi logo ocupado por outra pessoa, em uma demonstração da necessidade do posto. Parece que estaria ocorrendo o mesmo aqui em Lavras. E assim, de maneira quase ditatorial, vai caminhando para os últimos meses esta que se tornou a pior de todas as administrações que já entraram na prefeitura.