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DECISÃO DE DEMITIR FOI DE CHEREM; APESAR DA FAKE NEWS POSSATO MANTÉM ERLAN NA CÂMARA

Erlan na reunião, com Carlos Lindomar passando ao fundo: ainda no cargo (Foto: André Luis Fontes)

A secretária da Educação, Cláudia das Neves Vieira, apareceu na reunião de ontem da Câmara Municipal, acompanhada do procurador do município, Marcos Vinícius, e foi inquirida pelos vereadores Carlos Lindomar, Lila Freire e Nanáh sobre a fake news que teria sido espalhada pelo assessor da Câmara Erlan Araújo, de que os três teriam pedido ao prefeito a demissão dos mais de 400 contratados da Educação. Segundo os dois cargos de  confiança do prefeito, não houve nenhum pedido nesse sentido dos 3 vereadores, e Cláudia ainda ressaltou que não partiu nem dela e nem do gabinete do prefeito a origem dessa fake news. Os vereadores reclamaram do funcionário a Possato, que, por enquanto, o mantém no quadro comissionado da Câmara, com um salário que superaria o dos próprios vereadores. Possato, aliás, em falha incômoda, se referiu a ele como "vereador Erlan" quando o mesmo fazia uso da palavra, sem ser parlamentar. Mesmo com os desmentidos e a repercussão negativa na imagem do Legislativo, cujo prédio amanheceu ontem com rolos de papel higiênico e notas de real falsas na entrada., Possato continua mantendo o servidor, porque seria, supostamente, segundo se comenta, uma "indicação" do próprio prefeito. Sobre uma recomendação, apenas isso, que teria sido dada pelo Ministério Público Estadual a todas as prefeituras, consta que nenhuma teria sequer levado em conta. Apenas o prefeito José Cherem, a quem coube a decisão de demitir até quem fez processo seletivo, é que resolveu criar esse enorme problema social em Lavras, como se a cidade já não estivesse com traumas de sobra. Várias lojas, academias e restaurantes já fecharam, com muitos desempregados. Comissionados da Educação, porém, não foram demitidos. Bastava exigir o cumprimento das cargas horárias, nas escolas e creches, como está sendo exigido dos demais servidores. Porém, o decidido foi o pior possível, colocando mais de 400 pessoas no olho da rua.