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ZECA DO SALÃO, SUPLENTE DE CARLOS LINDOMAR, NÃO APARECE E PEDIDO DE CASSAÇÃO DE CHEREM É ADIADO; PRESSIONADO, CORONEL CLARET RECUOU

Por ANDRÉ LUIS FONTES

Numa sessão onde a Autotrans, acuada, teria obrigado motoristas a comparecer, e onde o vereador Coronel Claret, pressionado pela colega Nanáh Ferreira a confirmar a denúncia de que a concessionária teria utilizado informações falsas para conseguir justificar o aumento de R$ 3,30 para R$ 3,50 dado pelo prefeito José Cherem, mesmo dentro de um contrato prorrogado, recuou estranhamente do que publicou, o principal motivo que centralizou a atenção da cidade não se realizou. Por conta de uma suposta manobra atrasadora na convocação do suplente do vereador Carlos Lindomar, proponente do pedido de cassação de Cherem, conhecido como Zeca do Salão( foto à esquerda, acima ), que segundo o regimento interno teria de ser convocado a votar no lugar de Lindomar com 24h de antecedência e mesmo assim não compareceu, ( apesar de Carlos Lindomar ter apresentado o pedido no dia 11 de janeiro ), a leitura do pedido de investigação e posterior cassação de Cherem por crime de responsabilidade, ao deixar de cumprir o artigo 106, parágrafo 4° da Lei Orgânica do município, ficou para a próxima reunião na semana que vem, dando uma sobrevida ao prefeito. Outra suposta manobra, que teria partido da vereadora Cristiane Costa, de convocar advogados comissionados da prefeitura para explicar a situação, e que teriam comparecido sem que esse pedido de convocação de servidores públicos tivesse sido aprovado pelo plenário( a Câmara estava em recesso), acabou servindo como uma defesa prévia de Cherem no assunto, embora os advogados garantissem que falavam pelo município. Já o vereador Coronel Claret, pressionado por Nanáh, recuou e disse que apenas teria apresentado "indícios" de fraude. Embora nos prints salvos da sua publicação no Facebook, que ele apagou, mas inclusive reproduzida por este blog e outros, haja o tom de afirmação categórica de que a Autotrans teria utilizado informações falsas. A empresa tinha pedido a palavra para retrucar o vereador, mas nenhum diretor compareceu. Por fim, o vereador Ennio Mendes, que criticou os serviços prestados pela Autotrans, foi vaiado pela claque de motoristas "convocados" pela empresa. Os demais vereadores, com exceção de Lindomar, Nanáh e Ennio, não exerceram seus papéis de questionar e fiscalizar. Lembramos que, na visão de um advogado ouvido pelo blog em postagens anteriores, vereadores também poderiam, em tese, incorrer no crime de prevaricação, assim como quem teria sido omisso na não realização da licitação, que continua sendo empurrada com a barriga.