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A QUEDA E POSSÍVEL RECOMEÇO DE UM PATRIMÔNIO DA IMPRENSA BRASILEIRA, A REVISTA VEJA E A EDITORA ABRIL. NA TORCIDA

Por ANDRÉ LUIS FONTES

Sobre a queda e consequente venda da Editora Abril, dona dos principais títulos editoriais do mercado brasileiro, creio que o problema principal veio com a morte do saudoso Victor Civita. Foi Victor quem me presenteou em 1982, com uma assinatura anual da VEJA, eu ainda um garoto. Seu filho Roberto também tentou manter os ideais liberais do pai, mas errou ao colocar em postos editoriais chave do carro-chefe da editora, a revista VEJA, jornalistas de esquerda, menosprezando medalhões como J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Marco Antônio Villa, Eurípedes Alcântara, Eduardo Oinegue e outros. A guinada à esquerda resultou na fuga de leitores, que acabaram por derrubar outros títulos importantes como a revista Quatro Rodas, a Viagem e Turismo, a própria Exame, erraram ao abrir mão do contrato com a Maurício de Sousa Produções, detentora da Turma da Mônica, ainda hoje campeões de vendas, desleixou com os quadrinhos da Disney, perdeu os títulos da Marvel e DC, etc. Lamentável. Esperamos que o novo dono promova mudanças, limpando as redações, principalmente da VEJA, dos esquerdopatas. Senão, remédio nenhum trará leitores e anunciantes de volta. Em 2019 será um novo tempo no Brasil.