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Cherem, agora, ameaça com corte ilegal de dias parados na greve; grevistas são "remanejados"

As secretarias da Educação, Obras e da Saúde solicitaram aos chefes de cada setor os nomes dos servidores grevistas para desconto dos dias parados. A medida, ilegal, voltou a criar atrito entre o prefeito José Cherem e os servidores efetivos. A greve, que estava dentro da lei, segundo vários advogados consultados, também terminou com a "troca" de posto de vários funcionários que dela participaram, incluindo o autor destas notas. Isso também configura perseguição, o que é inaceitável, e pode causar denúncia contra o Chefe do Executivo lavrense. O sindicato está sendo pressionado a interceder junto à Secretária de Administração e Recursos Humanos, Cristiane Vitorino de Castro Zacaroni, para que tome providências para o retorno destes servidores aos seus postos anteriores à greve, como garante a lei. Vários vigias reclamaram sobre isso ao blog, incluindo o corte injustificável de horas extras, visto que quem não participou da greve continua normalmente a fazê-las nesse setor e em outros. Outra questão diz respeito ao pagamento dos níveis e padrões, descongelados, aos servidores que têm direito. Como o decreto foi publicado no fim de outubro, isso deveria, segundo consenso geral entre advogados, ser pago de forma automática, retroativo, já no contracheque de novembro. No RH da prefeitura, entretanto, ninguém sabe informar quando as progressões serão corrigidas. O que pode dar margem a eventual ação judicial do Sindicato dos Servidores Municipais cobrando a imediata aplicação das correções. Como se vê, apesar do aprendizado com a greve, o prefeito José Cherem continua a se cercar de uma assessoria hesitante e incapaz.