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PREFEITURA: ENDIVIDADOS, VIGIAS PEDEM SOCORRO. E A AMEAÇA DE CORTE DE INSALUBRIDADE PAIRA SOBRE OUTROS SERVIDORES

Depois que tiveram a mudança da jornada de 6x1 dias para 12x36 horas, os vigias concursados da prefeitura viram seus salários caírem pela metade, sem as horas extras que sempre cumpriram tradicionalmente há mais de 10 anos. Ou seja, uma mudança radical que fez com que a maioria, pendurada em empréstimos consignados e dívidas, se visse de repente na ante-sala do inferno. O desespero é geral. Este blog recebeu relatos dramáticos da situação em que esses servidores, sem piso salarial, e sem o adicional de periculosidade, já previsto em lei federal, foram jogados sem qualquer chance de defesa. É preciso que o prefeito Marcos Cherem dê mais atenção a esse problema social interno criado. Há muita indignação. Indignação que, pelo que se informa, pode se alastrar para outros setores, que teriam recebido um comunicado genérico informando "estudos" e a "ameaça" nas entrelinhas do corte do adicional de insalubridade, recebido por vários servidores, principalmente os que trabalham na área da saúde e de limpeza e asfalto. O sindicato dos funcionários da prefeitura não se manifestou até agora quanto à situação tenebrosa dos vigias e nem sobre essa notícia do possível corte da insalubridade. E o autor dessas notas, bloqueado pela parede de "assessores", também não tem conseguido mais acesso ao prefeito para tentar repassar essas preocupações da classe. Por isso, vai por este espaço o pedido, e o conselho, a Marcos Cherem para que ouça mais os servidores, a voz do pátio. Outros prefeitos preferiram seguir as orientações erradas e deu no que deu. Os servidores municipais sempre foram decisivos em eleições. Ouvi-los é, por isso, mais que uma demonstração de inteligência, uma necessidade.